A rua é mais rua
Quando falta sol
Na penumbra da madrugada
A rua é de ninguém
E nasce revolta
E se cria embriaguez
Na rua magica se faz
Do veneno que faz rir
Às cortinas de fumaça
E apesar dos pesares
Há de ter também a lua
Há pecado e é normal
Pois se não houvesse
O do bem e o do mal
Toda noite, de toda rua
Seria tediosamente igual.
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